terça-feira, fevereiro 03, 2009

Obrigada pelo seu comentário... é para isso mesmo que este espaço foi criado, para iniciar um movimento que, semelhante a uma onda cresça e, ao invés de tudo arrasar, seja um movimento criador...
Vamos editar um texto que será um especie de resposta para si...
Obrigada e volte sempre

A equipa DESVENDAR

6 comentários:

  1. A nossa sociedade precisa de espaços "esquisitos" como este, na verdadeira ascenção da palavra :)
    Promover a cidadania, partilhando experiências é uma iniciativa bastante interessante.

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  2. A dignidade humana, torna-se a cada momento menos atingível, seja pelas crueldades quotidianas que a arruínam, seja pela crescente falta de respaldo teórico para seu exercício. Como o ser humano foi isolado do cosmos, da terra, do ambiente e do outro, já não há mais base crível para assentar o conceito de dignidade humana.
    O ser humano é digno por que? Se ele é uma excrescência do cosmos, uma falta de higiene da crosta terrestre, não tendo qualquer significação a não ser na interioridade de sua espécie, que valor tem sua vida, seu corpo, sua integridade e sua liberdade? Nesse sentido, o máximo que se pode chegar é à tolerância, isto é, uma forma de viver suportável entre adversários, um armistício precário entre animais carnívoros. Dignidade intrínseca do ser humano é uma perfumaria metafísica que não serve para nada.

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  3. Uma perspectiva que me fez desbravar...
    Mas não deixa de considerar a essência que se encontra no seu núcleo. A energia do brotar de um vulcão ao fazer emerger do seu centro mais recondido, responsável pelo movimento de criação dessa crosta, por onde por vezes só pairamos, sem nesta turbilhão olharmos para o poder inatingível demostrado por mares de revolta em sua alma, na forma poderosa de um magma, cuja capacidade revela poder criativo e renovador caopaz de integrar um cosmos, cuja infinita dimensão se reduz nas suas partículas indivisíveis ainda por descobrir. Por isso afirmo: somos seres ímpares na interioridade da nossa espécie!

    Busco a tranquilidade de um mar cálido, igualmente criador de olhar penetrante na interioridade da minha individualidade.

    Vulcão adormecido.
    PS:
    Obrigada por deixaremo-nos voar pelos pensamentos mais intimos , sem que o caminho seja a cegueira de um sonho de Ícaro.

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  4. Dignidade humana! Tema tabu para uns, vulgarizado por outros, mas afinal o que é? em que consiste? como se vê? como se avalia? existe mesmo? ou está dependente da consciência de cada um de nós? assim como um porteiro de um bar que selecciona as pessoas que podem ou não entrar... haverá algum avaliador para a dignidade humana? será digno matar para não morrer? quanto custa?

    A dignidade humana quanto mais agredida é, tanto mais se impõe como fronteira inviolável entre o humano e o não-humano. É por isso
    que hoje a dignidade humana, alicerçada nas responsabilidades, aparece ligada a expressões que vão desde a "qualidade de vida", ao "cuidado", à "carícia", à "compaixão"!

    Não é procurando reduzir à uniformidade o que é individualidade, mas cultivando esta, dentro dos limites impostos pelos direitos e interesses de terceiros, que os seres humanos se tornam dignos da sua condição, enriquecendo a própria sociedade de que fazem parte, tornando esta mais útil e profícua; e nós próprios mais orgulhosos dela fazermos parte; assim em proporção com a respectiva contribuição, cada pessoa sentir-se-á mais válida para consigo mesma e, nessa medida, mais útil para os outros.

    alguem outrora, certamente em momento filosofal ou até quem sabe boémico, disse: "No reino dos fins, tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem um preço, pode pôr-se, em vez dela, qualquer outra coisa como equivalente; mas quando algo está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então tem dignidade", concordo!

    Obrigado por este espaço! DIGNO da minha atenção :)

    P.S.: Mas quem é que anda aí?

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  5. Vinte e cinco séculos atrás, na Índia, um homem chamado Gautama passou por essa libertação. Ele dedicou o resto de sua vida a ensinar aos outros como conseguir a mesma liberdade da mente. Depois que ele despertou da ignorância nefasta que o impedia de saber o que de faro estava acontecendo, ele se tornou conhecido como o Buda — o "que foi despertado.


    Quando o Buda foi solicitado a sintetizar sua doutrina numa única palavra, ele disse "consciência. Este é um livro sobre consciência. Não a consciência de algo em particuLar, mas a consciência em si — estar desperto, alerta, em contato com o que de fato está acontecendo. E sobre examinar e explorar as questões mais básicas da vida. É sobre contar com a experiência imediata deste momento presente. Não é sobre crença, doutrina, fórmulas nem tradição. Ë sobre a liberdade da mente.

    O Buda aprendeu a ver diretamente na natureza da experiência. Como resultado de sua doutrina e de sua vida, uma nova religião veio à luz e se difundiu pelo mundo. Com isso, como rodas as religiões, o Budismo acumulou (e gerou) uma variedade de crenças, rituais, cerimônias e práticas. Como se difundisse de um país a outro, adquiriu uma ampla variedade de aspectos culturais: roupas especiais e chapéus, estátuas, incenso, gongos, sinos, apito — até formas arquitetônicas peculiares, ícones e símbolos. Este livro deixa para trás tudo isso.

    Rituais, cerimônias, orações e apetrechos especiais são inevitáveis, mas eles não expressam — não podem expressar — o cerne do que o Buda ensinou. Na realidade, muito freqüentemente essas coisas atrapalham. Elas escondem a sabedoria simples das palavras do Buda e nos distraem dela.

    Esse é um problema principal, e não só para os que cresceram no Ocidente. Não é fácil saber onde o Budismo termina e a cultura asiática começa, nem distinguir as doutrinas originais e autênticas do Buda do que foi acrescentado depois por pessoas com menos perspicácia. Como resultado, muitos americanos e europeus acreditam genuinamente que o Budismo é sobre adorar o Buda, ou se curvar e usar togas, ou trabalhar em si mesmo num transe, ou mesmo se sair com respostas a enigmas difíceis, ou encarnações passadas e futuras.

    O Budismo não é sobre essas crenças e práticas. As observações e verdades do Buda são claras, práticas e eminentemente concretas. Elas lidam exclusivamente com o aqui e agora, não com teoria, especulação. nem crença em algum tempo ou lugar distante. Porque essas doutrinas permanecem focalizadas neste momento — assim como você está lendo isto — elas permanecem pertinentes e de profundo valor a toda cultura e pessoa que as investiga seriamente. E a essas verdades e observações organizadas e originais que este livro retorna.

    Este livro é dividido em três partes. Na Parte Um, nos concentraremos nas doutrinas principais do Buda, que ele chamou as quatro verdades da existência. Na Parte Dois, nos concentraremos mais detalhadamente na quarta dessas verdades. Aqui o Buda mostra um caminho — um modo prático e efetivo devida — pelo qual podemos entender o mundo e lidar com ele. E, na Parte Três, nos deteremos ainda mais para enfatizar os primeiros dois aspectos desse caminho. Estes incluem as doutrinas da sabedoria do Buda, as que lidam com a intenção e a consciência humanas.

    Para pessoas que estudam o Budismo pela primeira vez, Budismo Claro e Simples oferece uma visão clara e direta da sabedoria e a orientação de um mestre iluminado que viveu há cerca de 2.500 anos, mas cujas doutrinas permanecem tão vitais e penetrantes hoje quanto no passado. Para as pessoas já familiarizadas com o Budismo, inclusive para os praticantes de longa data — este livro fornece um panorama há muito esperado dos elementos essenciais do Budismo, e a liberdade dos grilhões e dos aspectos culturais que se acumularam por mais de 25 séculos. Para toda pessoa com vontade de sondar a natureza da existência, ele é um chamado para o despertar.

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  6. Saúde mental em Portugal no início do Século Vinte e Um

    Problemas mentais em Portugal afectam 2,3 milhões

    A propósito de uma notícia de imprensa sobre a saúde mental dos portugueses, nada de novo para os profissionais da área que há anos apelam para a atenção dos decisores das politicas de saúde para a necessidade de investimento sério na área da saúde mental.

    À custa da ineficácia do Sistema Nacional de Saúde acerca dos recursos disponibilizados para a saúde mental em locais adequados e por técnicos habilitados, o erário público perde milhões e milhões de euros em psicofármacos e outros consumos medicamentosos mais ou menos prescritos ou auto-medicados. Sabemos disso e também da conivência de muitos médicos (de família e não só), que conscientes da inexistência de soluções institucionais disponíveis, adoptam a atitude técnica de prescrição de manutenção ou contenção dos problemas mentais através de medicação, pura e simplesmente.

    Faço notar que compreendo a atitude médica vigente: protelam a resolução das perturbações mentais e das causas subjacentes porque não sabem como fazê-lo, não foram treinados para tal e isso compreende-se. Perante o padecimento dos seus pacientes, atenuam os sintomas através de medicação tão só porque sabem que os pacientes estão em sofrimento mental e não existem recursos disponíveis para terapias eficazes. Tais terapias, num sistema de tratamento eficaz, requerem intervenção pluridisciplinar (intervenção psicoterapêutica coadjuvada por medicação, quando também não requer outras áreas das ciências humanas, como por exemplo a nutrição ou o apoio social).

    Os próprios doentes, habituados “ao comprimido mágico” exigem receitas e drogas que lhes retirem as dores e atordoem a consciência dolorosa; para uma maioria daqueles, em sofrimento, deseducada e dependente, não lhes importam tanto que permaneçam as causas e os problemas, interessa é que lhes atenuem os sintomas.
    Por seu lado, as farmacêuticas só têm a lucrar com a situação, por razões óbvias sobre as quais me escuso a comentar, por ser assunto evidente.
    Eis pois o artigo que suscitou o meu comentário prévio:

    «Portugal tem 2,3 milhões de pessoas a sofrer com problemas psicológicos, representando cerca de 28 por cento da população, segundo o último inquérito nacional de saúde.

    Números que assumem proporções epidémicas, sendo ainda necessário fazer uma distinção das situações de foro psiquiátrico.

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