terça-feira, janeiro 20, 2009

Dicas de preservação de saúde mental




21 comentários:

  1. Sou uma pessoa comum e gostaria de saber a que se destina este espaço. Parece-me interessante, pelo que pergunto se poderão adicionar esclarecimentos adicionais... Por exemplo, o que acham de haver tantas pessoas, aparentemente "esquisitas" a conviverem com os ditos normais?
    Um vosso seguidor
    Candinha

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  2. Seria mais vantajoso para si, candinha, que se arrumassem os "esquisitos" a um canto para não incomodarem as esquisitices dos "ditos normais"? ou seria mais vantajoso para si candinha, perceber que os "esquisitos" com o tratamento adequado até podem ajudar os "ditos normais" a lidarem com as suas esquisitices?
    ass:um esquisito normal

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  3. Isto é mesmo espectacular quem são os autores ? tiveram uma óptima ideia

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  4. Candinha,
    tive curiosidade e fui ver o que era isso de..."Esquisito"
    Lat. exquisitu
    adj.,
    que não é vulgar;
    raro;
    que não é comum;
    singular;
    extravagante;
    excêntrico;
    apurado;
    exímio;
    elegante.
    Não seria bom que todos fossemos um pouco assim?...

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  5. Parabéns. O espaço pode ser muito útil. Para esquisitos e não esquisitos. Para todos!
    votos de vida longa. Um dia destes voltarei...

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  6. e mesmo com o tratamento adequado, como gerir uma dor que não passa?

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  7. Questão que traduz emoções....
    Desperta a descoberto do "Eu"...

    Começo a conhecer-me. Não existo.
    Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
    ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
    Sou isso, enfim ...
    Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
    Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
    É um universo barato.

    Álvaro de Campos, "Começo a conhecer-me. Não existo."
    Obrigada por ter vindo!
    A Equipa DESVENDAR

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  8. O que é isso de bipolares? gostaria que alguém da equipa me explicasse.Desde já agradeço a toda a equipa desta página.

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  9. Seja bem-vindo a este espaço!
    Deixamos uma sucinta resposta à questão
    O QUE É A DOENÇA BIPOLAR?

    Também conhecida como doença maníaco depressiva, a Doença Bipolar é uma doença caracterizada pela alteração do funcionamento químico das células cerebrais (neurónios), que se expressa por variações acentuadas do humor, com crises de depressão e «mania».
    Estas mudanças acentuadas do humor, num sentido ou noutro, têm repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa. Sem tratamento e acompanhamento técnico, a doença pode levar a uma perda importante da autonomia e bem estar da pessoa.

    Visite o link da Associação de Apoio a Doentes Depressivos e Bipolares.
    Vai certamente gostar,
    é bastante interessante!

    Esperamos que este contributo tenha sido útil.
    Até breve, volte sempre :)
    DESVENDAR

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  10. Olá sou alguém dito normal,mas será que há anormais?
    No meu ponto de vista, há apenas gente diferente.
    Lamento que o doente mental continue a ser marginalizado.
    Quando se tem uma doença psiquiátrica diagnosticada, não se pode ter mais nada.Todas as queixas são desvalorizadas.
    Obrigada, por este espaço, que nos permite desabafar...

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  11. Mais do que um tema sempre actual, esta é uma temática que suscita em mim um interesse constante. Divulgar estas atitudes promotoras de saúde mental é um passo importante para a sensibilização deste assunto.
    Só abrindo os horizontes das pessoas no sentido de um melhor entendimento de Saúde Mental é que as mesmas poderão ter consciência das suas capacidades para lidar de forma saudável com o dia-a-dia, melhorando assim a sua qualidade de vida.
    Bom trabalho!
    R.Ferreira

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  12. Como desvendar a mente humana... ?
    Preso a um labirinto de pensamentos...
    Desvendar teus mistérios é encontrar a saída...
    Mas se não temos direções nem roteiros...
    Perdido se fica por entre os muros da racionalização...
    E nunca poderá chegar ao centro...
    O coração...
    Porque somente dele pode-se ver claramente onde se está...
    E por entre os diversos caminhos...
    Somente veias e artérias podem lhe levar por toda parte...
    Unindo as duas dimensões quase incompatíveis...
    O físico e a alma...
    E nessa conjuntura nasce o mágico...
    O que há de mais belo...
    O ser completo, sem conceitos...
    Apenas dispostos a caminhar em direção a saída...
    Buscando em si o suspiro que o mantém vivo...
    O desafio de encontrar a felicidade...
    Escondida no labirinto de seus medos...

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  13. Falsos conceitos sobre a doença mental

    A s pessoas afectadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, que importa esclarecer e desmistificar, tais como:

    As doenças mentais são fruto da imaginação;
    As doenças mentais não têm cura;
    As pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveis ou perigosas.
    Estes mitos, a par do estigma e da discriminação associados à doença mental, fazem com que muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento, ou não queiram reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de doença.

    O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento.

    Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida.



    Todos nós podemos ajudar

    Não estigmatizando;
    Apoiando;
    Reabilitando;
    Integrando


    Integração das pessoas com doença mental

    Os indivíduos afectados por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade.

    A escola deverá promover a integração das crianças com este tipo de perturbações no ensino regular.

    Deverão ser criadas mais oportunidades no mundo do trabalho para as pessoas portadoras de doença mental.

    O envolvimento das famílias nos cuidados e na reabilitação destas pessoas é reconhecido como factor chave no sucesso do tratamento.

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  14. Deixem a vossa mente solta e leve e vomitem para fora tudo o que vos incomoda, tudo no que vos aflige.
    Libertem a vossa mente de preconceitos, de ideias pré-concebidas que negam constantemente ou nem dão conta que as têm.
    Olhem para as pequenas coisas pois è delas a base das grandes coisas.
    Não valorizem o que nunca teve valor.
    Não se enganem nem se escondão da vossa realidade egoista e maniaca de "saber", e que saber é esse que nos faz emergir do nada, mas que se resume a letras escritas numa miseravel tela branca de onde nada sai a não ser um particular prazer de fingimento constante.
    Passa-mos a maior parte da nossa vida a fazer o que não queremos mas que fingimos querer porque os outros tambem querem e "é de bom tom querer", aumenta o nosso Ego.
    Vamos ser Felizes de Verdade e valorizar o simples e banal

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  15. À medida que o milênio chegou a seu termo, a maioria de nós perdeu a fé nas versões do mundo que apareciam nos livros de história de antigamente. Com o desenvolvimento da ciência, muitos de nós passaram a ver o universo como um domínio, inconcebivelmente estranho, vasto, complexo, impessoal, multidimensional e talvez sem sentido, da mente e da matéria.

    Podemos nos sentir forçados a lidar com essa perda da fé tomando um de dois extremos infelizes, Ou ficamos cegos aos nossos apuros e tentamos fugir por meio das drogas, do álcool, de nossa carreira ou de quaisquer dos inúmeros sistemas de crença, ou encaramos a perspectiva assustadora de que somos criaturas inteligentes que habitam um mundo sem sentido.

    Muitos de nós agem como se pudessem achar satisfação no simples fato de ter bastante dinheiro, segurança, respeito, amor, fé, educação, poder, paz, conhecimento ... ter alguma coisa.

    Porém, há outros dentre nós que não se deixam levar por isso. Eles sentem que a segurança real é impossível de alcançar. Pois sabem que, mesmo que pudéssemos acumular tudo o que desejamos, isso seria inevitavelmente tomado pela morte. Nossa mortalidade assoma à nossa Frente, tão terrível quanto certa. Parecemos totalmente perplexos. Como podemos ter paz nessas circunstâncias?

    Não só nos sentimos aprisionados pela nossa ignorância, mas parecemos condenados a continuar assim. Como disse Yang Chu, o filósofo chinês do século IV a.C.:

    Passamos pelo mundo numa trilha estreita, preocupados com coisas insignificantes que vemos e ouvimos, remoendo nossos preconceitos, passando pelas alegrias da vida sem sequer saber que perdemos algo. Nunca por um momento provamos do vinho estonteante da liberdade. Estamos verdadeiramente presos, como se estivéssemos no fundo de uni calabouço, atados a cadeias.

    Qual é o problema humano básico que nenhum remédio aparente pode curar? Qual é o objetivo da nossa existência? Como podemos compreendê-la como um todo? E, no entanto, não seria o conhecimento do Todo — o conhecimento que não é relativo, nem dependente de condições mutáveis — precisamente o que seria necessário para nos libertar das dúvidas e dilemas que nos causam tanta dor e angústia?

    Ansiamos por estar livres de nossa confusão e descontentamento, por não ter de viver nossa vida acorrentados impotentemente à incerteza e ao medo. No entanto, não percebemos com freqüência que é precisamente nosso estado mental de confusão que nos ata.

    Há um modo de ir além dessa ignorância, pessimismo e confusão, e ter a experiência da Realidade como um Todo — em vez de compreendê-la. Essa experiência não está baseada em nenhuma concepção nem crença; é a própria percepção direta. É ver antes que os sinais apareçam, as idéias suriam, antes que se caia no pensamento.

    Isso é chamado iluminação. Não é mais nem menos do que veras coisas como são, em vez de como nós queremos ou achamos que sejam.

    Essa libertação da mente — essa consciência direta da Realidade como um Todo — é totalmente acessível a qualquer um que queira prestar atenção à sua experiência real.

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  16. Regresso aqui para voltar a fazer a mesma pergunta:
    Alguém pode ajudar-me e responder-me de que maneira se pode gerir uma dor que não passa ainda que também essa dor esteja a ser submetida ao tratamento(terapeutico/medicamentoso)adequado?

    Agradecia que não me trouxessem nenhuma resposta com "veias e artérias" e "sangues que pulsam" mais o Eu e sei lá o quê.Agradecia, sobretudo, que não me viessem desassossegar com o Fernando Pessoa.Não quero poesia, metafísica ou literatura.Preciso apenas de saber,o mais tecnicamente possível, como é que se gere uma dor(de alma/por perda sem morte) que não passa?

    É um pedido de ajuda.

    Muito obrigada

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  17. Com este espaço pretendemos proporcionar a partilha de experiências e vivências em saúde mental para favorecer o aproveitamento dos seus intervenientes (Blogers).
    A natureza do seu pedido requer uma ajuda técnica num contexto próprio. Só assim será possível, através de aliança terapêutica, a identificação do problema e consequente construção do equilíbrio psico-emocional.
    Parece-nos que a sua capacidade de equacionar e de apelar à ajuda constituem indicadores positivos para a procura de recursos que permitem a resolução do seu problema.
    As evidências científicas mostram que em saúde mental a psicofarmacologia integrada com outros programas terapêuticos proporcionam melhores resultados.
    Até breve.

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  18. Tive uma experiência muito gratificante com doentes mentais numa casa de Saúde, que, porventura, gostaria de partilhar.. Qual o espaço mais indicado? :)

    Obrigada pela atenção*



    Uma amante de doentes mentais e enfermagem*

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  19. Seja bem vinda!
    Este é um espaço que pretende ser de partilha de experiências e/ou vivências em saúde mental, qualquer que seja a perspectiva do olhar...
    Dê o seu contributo neste espaço e faça parte deste movimento, para que seja criador de uma onda capaz de dar voz a quem precisa!
    Volte sempre,

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  20. Este blog está muito bom há poucos webs sobre a saude mental!

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  21. todos nós somos seres humanos dignos de respeito, pra mim nn existe esssa desigualdade social de estranho, nn quero falar mal de pessoas que se definem ao assunto, muito pelo contrário quero dizer que elas devem se dar valor pelo que elas são, e nn pelo o que as pessoas as enchergam!

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